Romeu e Julieta perdem – Parte II (Seja um leitor bonzinho, leia a parte I primeiro. Há razões para I vir antes de II)
Talvez esse seja o último post deste blog. Alguém garante que o meu bloguinho sobreviverá após tal comentário sobre a obra de Shakespeare? Para alguns, compará-lo a outro escritor já seria um insulto, o que dirão então de uma comparação desse tipo?
Realmente amo Shakespeare. Mas o Shakespeare dos Sonetos, de Hamlet e do Mercador de Veneza. Não gosto de Romeu e Julieta. Não gosto e explico por quê. Penso que Ofélia e Hamlet formam o casal mais bonito das peças do dramaturgo e poeta inglês. O amor deles é lindo. Hamlet até mesmo ameaça ser enterrado om Ofélia, quando esta é sepultada no meio da noite por ser suicida. (consegui encontrar um lugar confortável na barca e disponho de vinte minutos para apresentar meus argumentos) O sentimento entre eles é realmente muito comovente.
Meu problema com Romeu e Julieta é porque penso na história como um romance de adolescente. Talvez se esperassem um ou dois anos (ou talvez cinco) eles não teriam se suicidado. Teriam amadurecido e considerado se realmente se amavam ou se estavam apenas testando a paciência, os nervos e o senso de humor dos pais. Pelo menos, não teriam morrido. Mas aí a peça não seria um sucesso etc etc etc. eu sei disso e, de forma alguma, tento criticar quem escreveu o Mercador de Veneza. Só penso que uns anos a mais e Romeu e Julieta ou iriam fugir ou então desistiriam daquela paixão ardente. O que o tempo não faz, não é verdade?
Por essa e por outras, penso que Fitzwilliam Darcy e Elizabeth Bennett são um dos casais mais fofos da literatura inglesa. Ao lado de Hamlet e Ofélia, naturalmente. É uma paixão sincera entre dois teimosos incuráveis. É lindo de qualquer forma. A maneira como Darcy expressa seus sentimentos a Lizzy é, para mim, a essência do romantismo. A exteriorização de um sentimento feita por um homem tão frio é minimamente digna de atenção. E, claro, merece ser correspondido.
Do mesmo modo, a paixão da cabeça-dura Elizabeth por ele é a prova de que todas as mulheres têm coração. Mesmo aquelas que não são muito chagadas a mostrar isso. Para mim, o amor entre Mr. Darcy e Ms. Bennett é bacana, pois segue a linha sei-que-você-não-é-perfeito-e-amo-você. Na minha opinião, é um amor mais maduro do que o de Romeu e Julieta. Mas não podemos culpá-los. Os heróis de Shakespeare eram “adolescentes”.
Talvez esse seja o último post deste blog. Alguém garante que o meu bloguinho sobreviverá após tal comentário sobre a obra de Shakespeare? Para alguns, compará-lo a outro escritor já seria um insulto, o que dirão então de uma comparação desse tipo?
Realmente amo Shakespeare. Mas o Shakespeare dos Sonetos, de Hamlet e do Mercador de Veneza. Não gosto de Romeu e Julieta. Não gosto e explico por quê. Penso que Ofélia e Hamlet formam o casal mais bonito das peças do dramaturgo e poeta inglês. O amor deles é lindo. Hamlet até mesmo ameaça ser enterrado om Ofélia, quando esta é sepultada no meio da noite por ser suicida. (consegui encontrar um lugar confortável na barca e disponho de vinte minutos para apresentar meus argumentos) O sentimento entre eles é realmente muito comovente.
Meu problema com Romeu e Julieta é porque penso na história como um romance de adolescente. Talvez se esperassem um ou dois anos (ou talvez cinco) eles não teriam se suicidado. Teriam amadurecido e considerado se realmente se amavam ou se estavam apenas testando a paciência, os nervos e o senso de humor dos pais. Pelo menos, não teriam morrido. Mas aí a peça não seria um sucesso etc etc etc. eu sei disso e, de forma alguma, tento criticar quem escreveu o Mercador de Veneza. Só penso que uns anos a mais e Romeu e Julieta ou iriam fugir ou então desistiriam daquela paixão ardente. O que o tempo não faz, não é verdade?
Por essa e por outras, penso que Fitzwilliam Darcy e Elizabeth Bennett são um dos casais mais fofos da literatura inglesa. Ao lado de Hamlet e Ofélia, naturalmente. É uma paixão sincera entre dois teimosos incuráveis. É lindo de qualquer forma. A maneira como Darcy expressa seus sentimentos a Lizzy é, para mim, a essência do romantismo. A exteriorização de um sentimento feita por um homem tão frio é minimamente digna de atenção. E, claro, merece ser correspondido.
Do mesmo modo, a paixão da cabeça-dura Elizabeth por ele é a prova de que todas as mulheres têm coração. Mesmo aquelas que não são muito chagadas a mostrar isso. Para mim, o amor entre Mr. Darcy e Ms. Bennett é bacana, pois segue a linha sei-que-você-não-é-perfeito-e-amo-você. Na minha opinião, é um amor mais maduro do que o de Romeu e Julieta. Mas não podemos culpá-los. Os heróis de Shakespeare eram “adolescentes”.

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