Thursday, March 02, 2006

Hei de torcer, torcer, torcer
Ontem, dia da fundação da minha cidade querida, fui ao Maracanã pela primeira vez para assistir Fluminense e América. Sou tricolor roxa, mas devo admitir que meu passado nada tem do grená e, sim, do vermelho sangue do time tijucano.
Explico: quando tinha uns cinco anos, mamãe tinha um namorado bem bacaninha. Até achava que dali ia sair casamento e que eu ganharia irmãozinhos (se minha mãe sabe que eu explano a vida dela no blog, vou virar Kassler e ser servida com salada de batata). Bem, a vida não é perfeita e nada disso aconteceu. Enfim,... o importante é que o tal sujeito era, além de tijucano, torcedor fanático do América. Isso numa época em que o simpático clube da Zona Norte não disputava final de campeonato com o Botafogo. Na tentativa dele de me transformar em uma torcedora do América, ganhei uma linda camisa vermelha do clube que guardo em algum canto até hoje. Não sei onde está, mas é impossível que eu tenha dado essa camisa para alguém. Afinal, para quem eu daria uma camisa do América?
Ou melhor, quem aceitaria?
Vou procurar a tal camisa. Vai que eu consiga vender num leilão doido desses da internet. Não. É melhor esperar e ver o que o América apronta nesse campeonato. Vai que disputa a final da Taça Rio, o lucro seria bem maior. Nada disso. Vou guardar como prova do os adultos fazem com as crianças para provar que estão certos e que sabem das coisas. Ah, e também pelo valor sentimental.

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