Thursday, November 08, 2007

Como potes de geléia NÃO influenciam a economia
Quando era criança, era mais autista do que qualquer criança autista poderia ser. Olhava prédios e via neles formas bizarras. Sempre me divirto ao voltar aos lugares da infância e lembrar que esta ou aquela construção me pareciam navios, aviões, cachorros. Isso me traz lembranças felizes. Na verdade, sou sempre alcançada por essas lembranças de uma infância, que certamente teve seus problemas. Só que era bem mais fácil encontrar pontos de fuga naquela época. O número de universos paralelos era maior. Ou então, o meu acesso a eles era mais fácil. Mas isso já é uma outra questão. Universos paralelos ficam para a próxima. A grande questão aqui são os potinhos de geléia em miniatura. Sabe aquela porção individual que sempre pegamos em hotéis ou aviões? Pois então...
Tinha uns quatro anos mais ou menos e senpre achei que a grama do vizinho era mais verde. Uma coleguinha, toda boba, chegou para o lanche com um desses potinhos de geléia. Nunca tinha visto. Do alto da autoridade normal de crianças curiosas, comecei a perguntar de maneira muito lúcida, como ela tinha conseguido aquilo. Queria para mim também! Ela me contou que o pai tinha trazido de uma viagem de avião. Lanchinho de bordo, direto para o lanchinho escolar da menina. Pronto! Na minha cabeça super acertada, geléia em miniatura virou coisa exclusiva de avião. Não podia ter mais em nenhum outro lugar. Se quisesse uma, teria que viajar para algum lugar.
Afinal, minha idéia seguia o relato de minha colega de jardim de infância. E crianças são sempre tão confiáveis. E as pobres crianças de educação germânica são sempre tão assutadoramente metódicas e crédulas. E, ao mesmo tempo, dispõem de um ceticismo tipicamente germânico. O certo é que aviões e potes de geléia em miniatura estavam intimamente ligados, pelo menos para mim. Pode-se imaginar meu espanto, quando descobri que, os tais potinhos, eram vendidos em qualquer supermercado. Desgraça! Não precisava mais voar para conseguí-los? O que viria depois disso? Qual outra decepção? Terrível! Das coisas que não se faz com o imaginário infantil.
Na minha mente capitalista (sim, até em criança já era capitalista), era um absurdo os supermercados venderem aquilo. Só aviões poderiam! Onde já se viu? Se os potinhos estivessem ao alcance de todos, na mercearia do seu Manoel da esquina, quem iria voar? Para quê? Pronto! As companhias aéreas não teriam mais motivos para existir! Que viajar que nada! Importante era a geléia. E, nem a geléia, mas a embalagem. Não, mas embalagens de geléia não influenciaram a aviação mundial.
Me lembrei de tudo isso na minha última viagem de avião. Como o vôo era de manhã, serviram um adorável kit de café da manhã com uma (!) torrada industrializada e um potinho de geléia. E me lembrei do tempo em que achava que as ações das Varig oscilariam somente porque supermercados faziam concorrêcia e também vendiam geleía em porções individuais. A realidade têm me alcançado e hoje empresas aéreas demitem mais de mil funcionários e as geléias não podem resolver o problema. Ou será que podem? Preciso consultar a economista de cinco anos que andava pelos supermercados ao lado da mãe. De vez em quando, ainda a encontro.

Wednesday, July 19, 2006

Aprendendo...



Para aqueles evangélicos que adoram entregar jornalzinho: sou sempre judia. Para todos que querem me mostrar novos produtos: sempre com pressa. Para aqueles que ficam na porta das óticas: apesar dos óculos, enxergo muito bem. Para as operadoras de Telemarketing: estou sempre viajando e só volto na prózima semana.
Enfim, para cada um desses chatos que atravessam o nosso caminho em uma cidade como o Rio de Janeiro. Mas, se o Brasil ainda não aprendeu a derrotar a França em Copas do Mundo de futebol, eu ainda não arrumei uma desculpa para me livrar dos poetas-jovens. Eles estão se espalhando pela cidade. Antes só eram encontrados em frente ao CCBB. Agora, estão em todo os lugares: Espaço Unibanco, Biblioteca Nacional... Parece perseguição. Na falta de resposta melhor, vario entre "nao sei ler" e "Gosta de poesia, jovem?" "Não!". Mas estas ainda não são as respostas adequadas. Enfim, vivendo e aprendendo e eu ainda peciso aprender a me livrar dos poetas-jovens.
Ah, e sobre Brasil x França em Copas: não é muito difícil de explicar. Perderam em 1986, em 1998 e, em 2006, simplesmente não entraram em campo. É simples.

Monday, June 12, 2006

Em tempos de Copa do Mundo


Assistindo o jogo Inglaterra x Paraguai, lembrei de uma antiga teoria minha que nao usava já fazia um tempão. A idéia é a seguinte: logo no início da humanidade, as pessoas eram muito feias. O homem estava melhorando, conseguia fazer fogo, falar, pintar animais nas paredes das cavernas, mas em termos de beleza, nada. Então, alguns sábios resolveram o problema: criaram uma meia dúzia de pessoas mais bonitinhas comn a única finalidade de embelezar as cavernas. Esses bonitinhos (homens e mulheres) ficavam lá o dia inteiro sem fazer absolutamente nada, só melhorando a aparência do local. A função deles era nenhuma, tão inúteis quanto qualqyer buginganga daquelas lojinhas de 1,99. Quando as esculturas foram ficando cada veaz mais realistas, essas gracinha foram perdendo espaço. Alguns se revoltaram e, com o tempo, começaram a ter certa utilidade: cantores, atores, modelos. Nada que exigesse muito, mas há era alguma distração para eles. Até hoje, ainda tem alguns descendentes desses bonitinhos-porém-inúteis vagando por aí. Poderia citar vááááios, mas iria magoar alguém.
Nesse jogo da Inglaterra (quase sempre que vejo o Beckham jogar é assim), me lembrei para que servia aquele inglesinho bonitinho que só. E não é só para enfeitar o campo, não. O rapaz sabe jogar (o problema é que joga quando quer). Beckham é um exemplo de homem bonito com uma utilidade: jogar no meio de campo da seleção inglesa. Ele só não tem culpa que o ataque do English Team simplesmente não existe. Becks fez belos passes para o ataque. Infelizmente, o bonitinho-sem-utilidade Owen e o esquisito Crouch não souberam finalizar.
Raios!! Quando se tem um homem bonito que sirva pra alguma coisqa fora embelezar a Copa do Mundo, os outro jogadores não sabem aproveitar. AAAAAAHHH!

Friday, May 19, 2006

Impressões do fondue

Nada mais estranho poderia acontecer comigo depois da ultima quinta-feira. Uma louca conhecida como artista plástica perfomática ficou só de calcinha no IACS. Problema quase nenhum se ela tivesse uns cem quilos, fosse feia de rosto e tirasse a roupa-camisola quase na minha frente. Detalhe era dia de faculdade cheia. Esses artistas sempre me surpreendem. Além de encher o saco, claro!
Agora falando do fondue: estou na casa de uns amigos da faculdade comendo fondue para comemorar o aniversário de um amigo. Então dedico, esse post e mais a historinha de amanhã ao Giu. Prometo que seguindo a linha de mulheres gordas, conto amanhã como fui perseguida por uma chinesa gorda E dona de pastelaria.

Thursday, May 18, 2006

Mas eles criaram a Disney


Depois de todas as guerras que os EUA juram ter vencido, eles ainda querem nos convencer que chegaram a Lua. ahahahahaha Essa é boa, melhor só a história de que eles iriam enfrentar os russos no espaço. Star wars. Garanto que nem George Lucas é tao criativo quanto os políticos nos EUA.
Durante a URSS, teve um general russo (louquíssimo) que queria tomar o Alaska de volta. é, é isso mesmo, o Alaska já foi parte da Rússia. Analisando bem, e comparando com a idéia louca dos EUA de lutar no espaço, parece-me que reconquistar o Alaska é bem sensato.
Mas não se pode falar muito dos americanos: ELES CRIARAM A DISNEY. o que tem isso? Simplesmente, momentos inesquecíveis ocorreram em filmes da Disney. Nao estou falando do im´pério Disney, dos parques, etc... estou falando dos desenhos com seus personagens fofos que as inúmeras mensagens subliminares. mensagens subliminares?? Ainda vou escrever um post só sobre mensagens subliminares no desenhos da Disney.

Monday, April 10, 2006

Sobre as mentiras que os EUA nos contam


Fora o poder financeiro, os EUA dominaram o mundo por sua capacidade de não só inventar histórias como fazer o mundo inteiro acreditar nelas. A lista é interminável. A questão está dividida entre a psicologia e a antropologia. Eles têm a compulsão de inventar histórias e, devido à força de seus dólares, nós temos a obrigação de acreditar ou fingir que acreditamos.
O primeiro grupo de mentiras engloba todas as guerras que eles participaram. A última guerra que eles venceram (sem dar a mínima chance para o adversário) foram as guerras contra os índios na Marcha para o Oeste. É fato que eles já tinham ganhado a Guerra de Independência contra a Inglaterra, mas essa não conta. Nesse conflito eles foram patrocinados por um “pool” formado por todos os inimigos da Inglaterra, que adorariam ver Londres derrotada, mas não queriam se arriscar em uma guerra contra o então Império Britânico. Resumindo: os europeus investiriam na guerra, se os americanos vencessem, seria lucro. Caso contrário, perderiam dinheiro, mas não se queimariam em uma guerra contra a Inglaterra. A Guerra de Secessão foi um acordão de causar inveja a qualquer petista. O Sul concordou em liberar os escravos, como o Norte havia sugerido antes da guerra. Então, o Sul pôde continuar racista, enquanto o Norte explorava os escravos brancos que chegavam da Irlanda e da Itália.
Depois veio a Primeira Guerra Mundial, na qual os EUA entraram em 1917. se considerarmos que a GMI se estendeu de 1914 a 1918, isso significa que eles lutaram 25%. Com esse percentual dá para ser um sócio minoritário de respeito, mas ainda não dá para decidir os rumos da companhia. A Rússia que, junto com a Áustria, era um membro-fundador do conflito, se retirou também em 1917, após a Revolução Comunista. Antes disso, já tinham lutado bastante e vencido batalhas importantes. Os russos contabilizam o maior número de mortos na GMI, que matou cerca de 60 milhões de pessoas. A saída da Rússia foi uma desgraça para a Entente (Aliados). Asterix definiu bem o belicismo britânico em Asterix e os bretões: param às 17h para o chá, fazem pausa para o fim de semana e tiram férias. Sobre a França, basta dizer que a idéia do funcionalismo público brasileiro segue o modelo francês. Assim, a Aliança (Alemanha, Itália, Turquia) estavam virando o jogo. Os EUA, então, entraram para garantir que não perderiam a única coisa que eles não perdem jamais: o dinheiro que emprestaram à Inglaterra e França. Como as dívidas da Rússia estavam perdidas para sempre, eles tinham que garantir alguma coisa. Em resumo, não ganharam a GMI, mas saíram na foto. Junto com a Itália que tinha mudado de idéia e se bandeado para o lado dos Aliados.
Então, chegou a Segunda Guerra Mundial. Essa os EUA juram que ganharam. Pelo menos, tiveram um desempenho melhor do que na GMI. Mas, novamente foram os russos que lutaram a maior parte do tempo e sofreram o maior número de baixas, agora lutando sob o nome de União Soviética e contando com a ajuda de outros países comunistas. O motivo da entrada dos EUA na GMII, em 1941, já é humilhante por si só. Resolveram tomar partido no conflito depois de serem esmagados pelos japoneses em Pearl Harbor. Devolveram a humilhação de forma totalmente desnecessária: com duas bombas atômicas (uma das partes da história com as quais não se pode fazer piada). Os EUA libertaram os judeus dos campos de concentração, mas foram os russos que derrotaram os alemães e vingaram os compatriotas mortos no primeiro conflito. De novo, os EUA saíram na foto dos vencedores junto com a Itália que, de novo, mudou de idéia sobre de que lado deveria jogar.
Após a GMII, veio a Guerra da Coréia. Se foi metade do que aparece na Trilogia da Vingança de Chanwook Park, os EUA já teriam motivos de sobra para pedir o boné. Com sorte, chegariam às suas casas antes do Superbowl. Após 3 anos de guerra, a Coréia foi dividida em duas, ficando o Norte sob influência da Rússia e o Sul sob influência dos EUA. o único americano com alguma vitória na Guerra da Coréia foi o general MacArthur, que popularizou as jaquetas.
Depois veio a tragédia que os EUA chamam de Guerra do Vietnã. Estranhamente, no Vietnã, eles chamam o mesmo conflito de Guerra dos Americanos. A principal divergência, entretanto, é sobre a data do final da guerra. Os americanos juram que tudo terminou em 1973. Já os vietnamitas dizem que a guerra acabou em 1975, quando o exército do Vietnã do Norte invadiu Saigon, capital do Vietnã do Sul, transformou todo o país em comunista e fez os americanos se retirarem da cidade em helicópteros que pousavam às pressas no alto dos prédios. Essa guerra até os americanos admitem que perderam.
Após o vexame do Vietnã, os EUA ficaram quietos por um tempo até a Guerra do Golfo parte I – Devolva o Kuwait. Essa é aquela guerra do Atari, a dos bombardeios em imagens verdinhas nas madrugadas de 1991. A guerra começou porque Saddam inventou de invadir o Kuwait em 2 de agosto de 1990 (aniversário desta que vos escreve, por favor, anotem). Em fevereiro do ano seguinte, começou a guerra. Quando terminou de saquear os ricos kuwatianos, Saddam devolveu o país. Mas só o país, o dinheiro, o ouro e outras coisas, ninguém nunca mais viu. Ou seja, quando não tinha mais nada para fazer por lá, Saddam devolveu o país aos EUA.
As guerras nos Bálcãs dominaram os anos 1990. nem adianta tentar, os EUA não lutaram a guerra da Bósnia. Deram um apoio sob o nome da ONU e só. A guerra da Bósnia não teve vencedores, só um grande perdedor: a Iugoslávia, uma tentativa de reunir todos os eslavos do sul em um único país. Em 1999, tivemos a Guerra de Kosovo que nem sequer teve fim. Temendo ser invadida pelos exércitos da OTAN, a Sérvia prometeu deixar os kosovares em paz e darem maior autonomia para a província. Cumpriram a primeira parte (e já está muito bom), mas mostram pouco interesse em relação à segunda.
No Afeganistão, os EUA perderam por WO, porque nunca mais apareceram por lá depois que a Guerra do Iraque começou. Por enquanto, nada indica que eles ganharão a Guerra do Golfo, parte II – Derrubando Saddam.

Wednesday, April 05, 2006

Faz Tempo

Nossa, faz um tempão que eu nao escrevo nada para o blog. Andei tirando umas férias, mas nao posso largar meus cinco ou seis leitores fiéis. prometo que a partir de amanhã retorno com textos quase diários.
Bem, não se pode confiar nas minhas promessas, mas não se deve perder a esperança.
então, até mais. ah, a minha dica de filme é A Era do gelo 2. o primeiro já era uma gracinha e o segundo é ótimo. Tudo bem, não consegue vencer Toy Story 1 e 2. acho que nenhum filme consegue vencer Toy Story. sem dúvida, é meu filme de animação favorito.
Toy Story já era excelenete e coisa e tal e o segundo filme com referências a 2001 do kubrick foi demais. Adoro!